sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PESQUISA ALEMÃ INDICA QUE 95% DOS JOVENS BRASILEIROS SÃO RELIGIOSOS

O Jovem brasileiro figura entre os mais religiosos do do mundo .
È esse o resultado de uma pesquisa realizada pelo instituto alemão Bertelsam stiftung, que investigou a crença de jovens em 21 países.
Na escola de religiosidade, o Brasil ficou em terceiro lugar, apenas atrás da Nigéria e da Guatemala.
A pesquisa mostrou que 95% dos jovens brasileiros, com idade de 18 a 29 anos, se definem como religiosos.
Além disso, 65% deles se dizem "profundamente religiosos", e apenas 4% afirmaram que não possuem religião nenhuma.
Na Nigéria, os que se dizem " profundamente religiosos" atingem 91%, seguido pela Guatemala, 75%.
Já os residentes do reino unido, Áustria e Rússia foram os que mais responderam não possuir religião, com 37%, 39% e 53%, respectivamente.
De acordo com o médico psiquiatra Frederico Leão, coordenador do Núcleo de estudos de problemas espirituais e religiosos do instituto de psiquiatria do Hospital das clínica, em São Paulo, o brasileiro sempre esteve entre os povos mais religiosos, e esse retorno ás práticas religiosas pela juventude acontece devido ao período turbulento em que o mundo se encontra.
"O momento histórico que vivemos, com preocupações globais, estimula as pessoas a pensarem na religião e a buscarem algo a mais.
O momento também é de consumismo exagerado, que foi seguido por uma crise global.
Isso também leva as pessoas, principalmente os jovens, a se esforçarem em novas reflexões", avalia o especialista.
Pensando em termos mundiais, o psiquiatra lembra, ainda que entre os locais, ainda, que entre mais se manisfesta estão o Brasil e os estados Unidos, enquanto que na Europa os sinais de religiosidade andam mais escassos.
"De alguma forma os europeus se afastaram mais das religiões e das crenças, enquanto que os brasileiros se aproximaram, assim como os norte-americanos, que sempre foram bastante religiosos", conclui.
Em outros questionamentos da pesquisa, o jovem brasileiro reafirmou as crenças pessoais.
A maioria, 32%, afirmou pensar na religião frequentemente, enquanto que apenas 5% disseram nunca refletir sobre o assunto.


fonte: folha universal